Em junho de 2010 foi promovida uma campanha pela Sociedade
Brasileira de Neurocirurgia (SBN) com o objetivo de prevenir acidentes gerados
por mergulhos: A Mobilização Nacional de Prevenção do Neurotrauma.
Inicialmente
a campanha era restrita apenas a alguns estados, porém, com o decorrer do
tempo, abrangeu todo o país. Para isso, grupos de neurocirurgiões voluntários
visitaram escolas de todas as regiões do Brasil para conscientizar jovens, pais
e professores sobre os perigos gerados pelo neurotrauma.
O Dr.
Francisco Flávio Leitão de Carvalho Filho, que coordenou a campanha em
Fortaleza, afirmou que “As lesões cerebrais representam a terceira causa de morte no mundo. Além disso, no
Brasil, a incidência é alarmante” e que “As autoridades brasileiras não se
preocupam em fazer prevenção, o que poderia reduzir não só o número de mortes,
mas também os gastos globais do governo com a saúde”, por conta disso, essa
campanha foi vital para a saúde pública.
Esse projeto foi inspirado pelo “Think First”,
um programa desenvolvido nos Estados Unidos pela Sociedade Americana de
Neurocirurgiões e teve como slogan “Use a cabeça para proteger seu corpo”.
- Projeto de Lei
Outra
ação feita pela SBN que visa prevenir os acidentes na água, os quais, na
maioria nos casos, acontecem por conta de mergulhos em águas rasas, é a
proposta de lei ao Congresso Nacional que torna obrigatória a sinalização da
profundidade de piscinas, lagos e pontos de mergulhos em cachoeiras.
Qual a importância da adoção de
normas visando a sinalização da profundidade em áreas de mergulho?
Em relação à segurança, é aconselhável que os mergulhos de ponta só
sejam realizados em profundidades superiores a 4 metros. Caso seja menor, há o
risco de bater a cabeça no fundo e como a energia do trauma é transmitida para
o pescoço, existe perigo de fratura.
Qual a incidência de acidentes
resultantes de mergulhos em águas rasas? Em quais regiões é maior? Por quê?
Os acidentes por mergulho em águas rasas são responsáveis por cerca de
10% de todos os traumas da medula espinhal e é mais frequente no litoral e no
verão, período que coincide com as férias.
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